terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A Revolução não televisionada - Parte I

Volto a escrever em um momento turbulento na minha carreira de funcionária pública -  professora. Encontro aqui no blog mais uma possibilidade de contar aos internautas o que vem acontecendo no estado do Paraná.
A nossa greve iniciou no dia 09 de fevereiro, justamente no dia em que iniciariam as aulas na rede estadual de ensino. Nossa categoria está em greve pelo fato de estarmos sem salário, fechamento de turmas, diminuição do porte de escolas, fim de projetos educacionais em contraturno, sucatemaneto nas escolas, falta de merenda escolar, destruição do nosso plano de carreira, retirada de todos os nossos direitos trabalhistas ( quinquênios, plano de avanço, fim de ajuda de custo em transporte e principalmente a apropriação do nosso fundo previdenciário pelo governador Beto Richa).

As medidas adotadas pelo governador do estado atingem a todos os servidores públicos estaduais, o que mobilizou a todas as categorias a dirigir-se para Curitiba no dia da votação do fim do plano de carreira no Paraná.
Assim, no dia 10 de fevereiro fomos para a mobilização em frente à Assembleia Legislativa do Paraná ( ALEP ) para pedirmos aos deputados para votarem contra esse projeto de lei. A mobilização reuniu 30 mil professores e funcionários da educação, diante da nossa derrota e fim de nossas conquistas somadas em 60 anos, ocupamos a ALEP para finalizar a votação.
INCRÍVEL!!!! Nenhuma nota sobre isso foi vinculada no Jornal Nacional, o que nos leva a crer que novamente nosso governador Beto Richa vem pagando a mídia para não falar sobre o assunto.
Resultado da ocupação....


Posei na ALEP acampada com vários professores por 03 dias consecutivos.


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